História
A região às margens do Rio Choró era habitada por índios de etnias diversas, como os Jenipapo, Kanindé, Choró e Quesito. No Século XVII foi instalada a Missão dos Paiacu. O núcleo urbano surgiu junto com o projeto de combate a seca entre 1932 e 1934. Chorozinho nasceu com a construção da ponte sobre o Rio Choró, quando o Governo Federal decidiu pela realização da obra, no lugar denominado Currais Novos, em razão da construção da Rodovia BR 116, que ligaria Fortaleza ao Sul do País.
Com a construção, o DNOCS instalou o acampamento dos engenheiros e operários em uma casa, que foi denominada de Residência. O trabalho da construção da ponte foi bastante demorado em razão das dificuldades encontradas na época para transportar o material. Desse modo, o DNOCS contratou muitas pessoas da região para trabalharem na construção da ponte. Esses trabalhadores deixaram suas casas para morar nas proximidades de seu trabalho.
Do acampamento dos engenheiros do DNOCS e dos operários empregados desta construção surge o povoamento, que cresceu ao redor desta base de apoio e da capela de Santa Terezinha, que mais tarde seria elevado à condição de município. A Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus foi fundada em 1935, pelo Padre Antônio Bezerra, quando Chorozinho era apenas um povoado. Em 1980, um terremoto atingiu a cidade, e abalou as estruturas do templo. No ano seguinte foi aprovado o projeto de construção de uma nova igreja. A nova igreja, em forma de pirâmide, arquitetura arrojada e moderna, começou a ser construída em 1983. Um ano depois, foi celebrada a 1a. missa no local, no dia 2 de dezembro de 1984.
Pelo decreto estadual nº 448, de 20 de dezembro de 1938, o distrito de Currais Velhos passou a denominar-se Chorozinho. Elevado à categoria de município com a denominação de Chorozinho, pela lei estadual nº 6436, de 17 de julho de 1963, desmembrado de Pacajus. A Lei Estadual nº 8339, de 14 de dezembro de 1965, extinguiu o município, sendo seu território anexado ao município de Pacajus, como simples distrito.